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  • Entre o cuidado e o controle: como educar meninos na era digital?
    Sim, a gente ainda está com a série Adolescência, da Netflix, na cabeça. Se você ainda não foi impactado pela história, nela um adolescente de 13 anos é acusado de matar uma colega de escola. O crime choca a comunidade, mas o que talvez seja ainda mais alarmante é o que está por trás: os conteúdos radicais que ele vinha consumindo na internet. A minissérie escancara uma realidade cada vez mais presente e perigosa: a radicalização de meninos em espaços online como a machosfera — onde discursos de ódio se disfarçam de autoconhecimento, masculinidade e sucesso. No Mamilos, a gente já abriu os microfones pra conversar sobre o que fazer depois que algo grave acontece. Nosso episódio sobre Justiça Restaurativa é um exemplo disso — uma escuta profunda sobre como reparar danos, responsabilizar sem punir e reconstruir vínculos. Mas hoje, a gente quer ir um passo antes. Antes do post suspeito, antes do vídeo agressivo compartilhado no grupo da escola, antes da primeira resposta atravessada. Nosso ponto de partida é uma pergunta urgente: como proteger nossos meninos da internet? O que é cuidado e o que é invasão de privacidade? Quando dar liberdade e quando colocar limites? E se a gente decidir acompanhar mais de perto, por onde começar? Quais ferramentas usar, o que observar, como conversar? Esse episódio é um guia prático, mas também uma conversa aberta sobre como criar filhos no mundo digital. Participam com a gente: Alexandre Coimbra: psicólogo, Mestre em Psicologia pela PUC do Chile, terapeuta familiar, de casais e grupos Guilherme Alves: gerente de projetos da SaferNet e coordenador da área de Educação da ONG. Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: [email protected] Saiba mais em Mamilos.me
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    1:28:14
  • Por que jovens e idosos querem ser adultos? O que há por trás da adultopia?
    Quando é que a gente vira adulto de verdade? É quando a gente sai de casa? Quando paga o primeiro boleto? Quando começa a fazer planilha até pro fim de semana? Segundo o estudo Adultopia, feito pela Consumoteca, ser adulto hoje é bem mais complexo do que seguir um roteiro pré-definido. A adultez deixou de ser um marco fixo — tipo os 18 anos — e passou a ser uma negociação constante. Um estado que varia de pessoa pra pessoa, mais ligado ao que a gente sente e vive do que ao número que aparece no RG. E a pesquisa mostra isso com clareza: 68% dos brasileiros se sentem orgulhosos quando fazem “coisas de adulto”; 8 em cada 10 acreditam que o comportamento diz mais sobre a idade de alguém do que a idade biológica. E olha só: mais da metade se sente mais feliz na fase adulta do que em qualquer outra da vida. Mas… será que a adultez virou o novo ideal de sucesso? Hoje a gente vai conversar com quem mergulhou fundo nesse tema. A Marina Roale é sócia e head de insights do Grupo Consumoteca, e responsável pelo estudo Adultopia: os desafios do novo adulto para o mercado de consumo. Uma investigação que provoca, emociona e nos faz repensar não só o que é ser adulto… mas o que a gente espera dessa fase da vida. No Mamilos de hoje, Marina! Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: [email protected] Saiba mais em Mamilos.me
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    57:09
  • Justiça restaurativa: como ela pode mudar o destino de um menino?
    A série Adolescência está provocando comoção entre pais ao mostrar os impactos devastadores do assassinato de uma menina por um colega de 13 anos. A obra nos confronta com o choque, a confusão, a raiva e o desamparo – principalmente os dos pais do garoto. Está todo mundo falando da série. E a maior parte das conversas gira em torno da pergunta: como protegemos nossos filhos da raiva que circula na internet? Sim, a gente vai falar sobre isso em um outro episódio. Mas hoje o Mamilos quis aproveitar esse momento para olhar por outra perspectiva. Se a série tivesse focado apenas na dor da família da vítima, talvez a nossa única reação fosse querer que o menino apodrecesse na cadeia. Porque nós somos punitivistas – não importa se de esquerda ou direita, se progressistas ou conservadores. Se mexeu com um dos nossos, a gente quer punição. Mas Adolescência faz algo mais difícil: mostra também a imaturidade do menino, o sofrimento dos pais dele, a fragilidade da irmã. Uma família dilacerada. E então a pergunta muda: o que a gente faz com aquele menino? Com 13 anos, a vida dele acabou? Esse episódio é um convite a se abrir para uma conversa sobre Justiça Restaurativa – para além do “prender e jogar a chave fora”. Porque quando a gente reconhece o nosso filho na figura do agressor, será que não é hora de buscar outro caminho? Convidados Egberto de Almeida Penido: Membro do Comitê Gestor de Justiça Restaurativa do Conselho Nacional de Justiça e do Grupo Gestor de JR do TJSP; Andrea Svicero: coordenadora e assistente social e integrante do grupo gestor de Justiça Restaurativa do TJSP (mais de 12 anos na área); Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: [email protected] Saiba mais em Mamilos.me
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    1:09:28
  • O que é carisma? Juliette responde!
    Poucas pessoas conseguem transformar um momento de exposição em um fenômeno cultural. Mas ela é a responsável por esse feito! De Campina Grande para os palcos do Brasil, ela saiu do BBB 21 como um verdadeiro furacão, arrebatando milhões de fãs, quebrando recordes e se tornando uma das figuras mais influentes do país. Advogada, maquiadora, campeã incontestável do reality e agora uma artista consolidada na música, sua trajetória é marcada pela autenticidade, força e um carisma que ultrapassa as telas. De lá pra cá, ela se tornou embaixadora de grandes marcas, lançou um álbum de estúdio que passeia por ritmos brasileiros e um projeto especial que celebra as raízes nordestinas. Ao mesmo tempo, lidou com os desafios da fama, fortaleceu sua relação com sua legião de fãs – os famosos “cactos” – e abriu seu coração para novos capítulos. Hoje, a gente recebe essa mulher que tem o molho para conversar mais sobre sua trajetória e claro, seu carisma. Seja bem vinda mais uma vez ao Mamilos, Juliette! _____ Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: [email protected] Saiba mais em Mamilos.me
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    1:01:01
  • Me apaixonei por uma IA, e agora?
    Relacionamentos entre humanos e máquinas já renderam personagens icônicos na ficção científica. A babá robô dos Jetsons, os carismáticos C3PO e R2D2 de Star Wars, a assistente virtual no filme HER, até os androides autoconscientes de Westworld. O ponto é que isso não é mais só imaginação. Com a evolução e popularização das IAs generativas com memória, como o Replika ou o Character.AI, essas relações já fazem parte da realidade.​ Em 2018, o japonês Akihiko Kondo casou-se com uma cantora holográfica chamada Hatsune Miku, numa cerimônia com direito a convidados, vestido de noiva (holográfico) e votos personalizados. Kondo se tornou uma espécie de símbolo daquilo que muitos ainda encaram com estranhamento: relações afetivas com entidades artificiais. Desde então, ele tem aparecido em documentários, dado entrevistas e defendido publicamente o direito de amar quem — ou o que — quiser. No outro pólo da discussão temos o caso do adolescente de 14 anos com Síndrome de Asperger cometeu suicídio, em 2024, após desenvolver uma relação intensa com um chatbot baseado na personagem Daenerys Targaryen, de Game of Thrones. A família processou a plataforma Character.AI, levantando debates sobre responsabilidade emocional, vulnerabilidade e os limites desse tipo de vínculo. O que essas notícias causam na gente? Na maioria das vezes, estranhamento, julgamento moral e medo. É possível ver de outra forma? Eu tive a oportunidade de assistir um painel reunindo três professores que pesquisam sobre o tema, e apresentaram uma abordagem muito provocativa. A professora Jamie Banks, especialista em relações humano-máquina e cognição social da Universidade de Syracuse falou que na prática, sempre humanizamos objetos. Quem nunca deu nome a um carro ou sentiu carinho por um utensílio antigo? Quando essa relação se transfere para um chatbot com rosto e memória, é natural que o vínculo pareça ainda mais real. Ela quebra estereótipos afirmando que as pessoas que se envolvem com essas IAs não estão confusas: sabem que não há ninguém do outro lado. Mas afirmam com convicção que os sentimentos vividos são reais.​ Jessica Szczuka, faz pesquisa com foco em sexualidade, afeto e dados empíricos sobre interações com tecnologia na NYU, e apresentou dados quantitativos com pessoas que dizem estar em relacionamentos românticos com bots. A grande surpresa? A solidão não aparece como fator determinante. O que se destaca é a capacidade de fantasiar. Gente que consegue imaginar cenas, jantares, passeios e até uma vida a dois com um agente artificial. O filósofo Neil McArthur, é diretor do Centro de Ética Aplicada da Universidade de Manitoba, no Canadá, convidou para uma mudança de paradigma.. Em vez de partir do “por que alguém faria isso?”, talvez seja mais interessante perguntar “por que não?”. Para ele, o estranhamento diante desses vínculos artificiais não é novo — é o mesmo ciclo que já aplicamos a qualquer afeto considerado fora da norma: primeiro julgamos, estigmatizamos, ferimos. Só depois, aos poucos, reconhecemos, ouvimos, entendemos e trabalhamos para quebrar o tabu. Ele questiona se não podemos mudar o ciclo dessa vez, e abordar essas relações com mais interesse, curiosidade e empatia. Claro, o painel não foi ingênuo. Houve alertas sobre o uso de dados sensíveis, os riscos de manipulação emocional e até o impacto de empresas encerrarem serviços abruptamente, como no caso do Replika, que, após uma atualização em dezembro de 2024, removeu a funcionalidade de role play erótico, causando uma sensação de perda e luto em muitos usuários que mantinham relações íntimas com seus companheiros virtuais. É a partir dessas provocações que a gente quer propor uma conversa hoje. e estamos em boa companhia: Luiz Joaquim Nunes: Consultor e professor de inteligência artificial, dados, psicologia ambiental e ética, com formação em matemática aplicada e em psicologia social. Dora Kaufman: Professora e pesquisadora dos impactos éticos e sociais da IA na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: [email protected] Saiba mais em Mamilos.me
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    57:38

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Bem-vindo ao Mamilos, um espaço pra gente conversar de peito aberto sobre tudo! Toda terça-feira é dia de mergulhar em polêmicas com o Mamilos Debate! Juntamos especialistas e perspectivas diferentes numa mesa redonda pra discutir temas que incomodam, provocam questionamentos e reflexões. Às quintas, vem tomar um café com a gente e conhecer pessoas incríveis em papos descontraídos. É a sua chance de passar um tempo gostoso, conhecendo melhor as pessoas que você admira e descobrindo os bastidores das suas trajetórias e visões de mundo. Estamos há 10 anos te ajudando a entender melhor a sociedade, o mundo e você mesmo. Vem com a gente? Contato: [email protected]
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